A voz de Yoani e o berro dos esquerdopatas

sábado, 23 de fevereiro de 2013


A esquerdopatia é ímpar. Se não existisse, precisaria ser inventada. Compartilho com vocÊs brilhante texto do professor Menelau Junior sobre a visita da blogueira cubana Yone Sánchez

Admiradores de assassinos como Fidel Castro e Che Guevara prepararam, esta semana, protestos agressivos contra a jornalista Yoani Sánchez, a mais famosa blogueira do mundo, que durante muito tempo foi proibida de deixar Cuba e fez de suas palavras uma arma contra o regime ditatorial dos irmãos Castro.

Em visita ao Brasil, a autora do livro “De Cuba com carinho” sentiu o peso de contrariar os esquerdopatas. Aliás, não se pode esperar muita coisa de indivíduos que montaram uma “organização criminosa” para comprar parlamentares no próprio Planalto, como afirmou o Ministério Público e comprovou o Supremo Tribunal Federal.

Depois de denúncia feita pela revista Veja – a mesma que os comunistas de butique gostam de chamar de “lixo” – , o próprio governo admitiu que um funcionário do Palácio do Planalto, subordinado ao chefe da Secretaria-Geral da Presidência, recebeu da embaixada de Cuba um CD – leia-se um “dossiê” fajuto – incriminando Yoani Sánchez. Segundo os cubanos, ela é financiada pelos Estados Unidos para “falar mal” e “denunciar” o regime da ilha. 

Autoridades brasileiras arregimentaram petistas e alguns integrantes do PCdoB e da CUT para que tumultuassem a visita de Yoani. Por “tumultuar”, entenda-se “desrespeitar”, “agredir”, “calar”. Procedimentos bem típicos de quem não consegue conviver com ideias contrárias. Foram distribuídas várias cópias do CD, que revelam as terríveis práticas comunistas adotadas na ilha de Fidel. Yoani é chamada de “mercenária” e seria uma blogueira a serviço dos americanos. Em troca, ganharia mordomias em Cuba, como dinheiro para comprar cerveja ou mesmo o direito de ir à praia com amigos.

É antiga a relação promíscua entre petistas e o governo cubano. Em 2005, Veja revelou que dólares cubanos entraram no Brasil em caixas de bebidas e foram parar no comitê eleitoral de Lula. Eram 3 milhões. Numa entrevista na última terça, ela afirmou que é apenas uma jornalista. Que suas armas são as palavras e os argumentos. Já a turba que no dia anterior protestara impedindo a exibição de um filme usou de gritos ao estilo militar. Dá para entender por que os militantes de esquerda têm tanto ódio a Yoani Sánchez

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