Aguente, Jarbas

terça-feira, 17 de agosto de 2010


Oi, amigos. ontem prometi quie à noite atualizaria o blog. Não cumpri a promessa. Mas o faço agora.

Vamos começar falando mal de Sérgio Guerra?

É impressionante a cara de pau do senador tucano, minha gente. Leiam a reportagem do JC de hoje e depois meu comentário

sborges@jc.com.br

LIMOEIRO – Visivelmente cansado e estressado, o senador Sérgio Guerra (PSDB), candidato a deputado federal, não escondeu a sua irritação quando indagado sobre a ausência do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) – candidato a governador da coligação do tucano – na festa que marcou o início oficial de sua campanha, no sábado à tarde, em Limoeiro, no Agreste.

Deixou evidente que a sua campanha está correndo solta, descolada da de Jarbas, uma vez que boa parte de seus aliados – prefeitos e candidatos a deputado estadual com os quais faz dobradinhas – aderiu ao palanque do governador-candidato Eduardo Campos (PSB).
“Aqui (o ato) não tem nada a ver com Jarbas nem com Eduardo. Não é (evento) da majoritária. É minha campanha proporcional. Todos estão descolados. Em todas as minhas campanhas, faço festa. Não precisa da majoritária”, argumentou, sinalizando que a presença dos majoritários, em eventos como o seu, não seria prioridade de agenda.

Mas desde o início de campanha, em julho, o que se registra é justamente o contrário. Para se aproximar da militância e prestigiar os proporcionais, Jarbas e Eduardo têm promovido maratonas para comparecer a todas as festas dos candidatos a deputado federal e estadual. O próprio presidenciável do PSDB, José Serra, de quem Guerra é coordenador-geral de campanha, apareceu de surpresa no Estado para fazer discurso na inauguração do comitê do deputado estadual Antonio Morais (PSDB), candidato à reeleição.

Ontem mesmo, Jarbas esteve no comitê de Raul Henry (ver matéria abaixo).
No principal evento organizado por Guerra, nem Jarbas nem Marco Maciel (DEM), que tenta renovar o mandato de senador, apareceram. O tucano fez questão de ressaltar, inclusive, que “não tinha convidado ninguém”. Debitou a conta da ausência dos dois em sua assessoria. Não pediu sequer voto para Jarbas. Disse apenas que vota no peemedebista. “Voto em Jarbas Vasconcelos. Se não quisesse votar, votaria em outro (Eduardo), porque o outro também é meu amigo, mas voto em Jarbas Vasconcelos, que é aliado nosso e é um grande político”, disse. Pediu, contudo, voto para o presidenciável José Serra (PSDB).

O mal-estar ficou ainda maior quando o outro candidato a senador da coligação Pernambuco Pode Mais, o deputado federal Raul Jungmann (PPS), revelou que estava presente à festa porque tinha recebido uma ligação do próprio tucano, convidando-o. Com Jarbas e Maciel, Guerra não teve o mesmo gesto. “Liguei para Jarbas para dizer que vinha. Jarbas disse ‘ótimo’. Tentei falar com Marco e com sua assessoria, não consegui”, relatou o pós-comunista, que, no sábado, ocupou um lugar de destaque no palanque armado por Guerra em Limoeiro. “Jungmann é o meu candidato a senador.

Entrou representando o meu partido”, justificou o tucano. Guerra mostrou à militância que está se empenhando pessoalmente para a vitória de Jungmann.


Bom. Então é isso. Guerra fez uma festa sua e independente da majoritária. Por isso Jarbas não foi chamado. Seria difícil acreditar nisso, uma vez que todos os deputados fazem questão do candidato a governador prestigiando seus eventos. Torna-se, no entanto, impossível de acreditar quando se sabe que Guerra convidou Raul Jungmann, aquele que deveria receber Bolsa Família, coitado.

Olhem agora as duas imagens abaixo:






A primeira foto não é de evento de Eduardo Campos, não. É um evento de Sérgio Guerra.

A segunda foto é o carro de assessor de Guerra.

Depois vocês vêm fazer piadinhas dizendo que Jarbas está perdido na campanha. Jarbas está sim é sendo apunhalado por muitos a quem ele estendeu a mão.

Jarbas é o principal culpado das traições de Sérgio Guerra, pois foi ele mesmo, Jarbas, quem socorreu Guerra em 98, depois da derrota de Arraes. Deveria tê-lo deixado morrer afogado no ostracismo.

Agora, aguente!

1 comentários:

Anônimo disse...

Não sei porque tu estranha, Wagner. Onde é que política num é isso? Menino, isso é tudo igual. Acabou-se a ética ( ou tá na rapinha) na política. É por isso que num dá mais vontade de votar.
Quem não traiu quem ainda na política? Diz???