Enem poderá ter menos questões

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Dos males o menor. O ENEM poderá ter, vejam voces, o número de questões reduzido para 160.
Aliás, o DEM entrou com um recurso judicial para que o ENEM valha só no vestibular feito no ano que vem, para que haja tempo de adequação entre alunos e mestres.
Vamos ver no que dá. O que segue foi publicado hoje no Diário
Alvo de críticas de feras e professores, o número de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve mudar. As 200 questões anunciadas em abril pelo Ministério da Educação (MEC) podem cair para 160. Com isso, cada uma das cinco áreas de conhecimento exigidas no teste nacional teria apenas 40 e não 50 enunciados.
Amaro Lins, reitor da UFPE, acredita que a proposta do Comitê de Governança do exame será aceita pelo MEC. Foto: Helder Tavares/DP/D.A PressA decisão será tomada até o final do mês. A redução foi sugerida nesta semana pelo Comitê de Governança, instituído em Brasília (DF) para regulamentar o novo Enem. Segundo os reitores das universidades federais presentes na reunião, a proposta está sendo estudada para garantir mais tempo e tranquilidade aos estudantes. Caso a mudança seja aprovada, o candidato passaria a ter cerca de quatro minutos para responder cada questão, um a mais que no formato oficial, se fossem mantidas as 200 perguntas. O Enem deste ano, marcado para os dias 3 e 4 de outubro, vai substituir de forma total ou parcial o vestibular das três universidades federais do estado (UFPE/UFRPE/Univasf)."É possível que o número de questões seja mesmo alterado. Estão em discussão duas possibilidades de diminuição: 45 e 40 questões por área. São grandes as chances dessas propostas terem aceitação", afirmou ontem o reitor da UFPE e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Amaro Lins. Os dois dias de prova do Enem terão cinco horas de duração, cada. Os horários e os turnos, no entanto, ainda não foram divulgados pelo MEC. Se a novidade for mesmo confirmada, os feras pernambucanos terão mais tempo para responder o Enem do que teriam na antiga 1ª fase preparada pela Comissão de Vestibular (Covest), responsável pelas duas etapas do vestibular das federais do estado até o ano passado. O tempo de resolução de cada uma das 80 questões do teste local era de três minutos. O problema é que o formato da Covest é completamente divergente do modelo usado pelo Enem. Enquanto a instituição de concursos pernambucana primava peloconteúdo por disciplina e pelas respostas diretas, no teste nacional as perguntas são interdisciplinares e dão ênfase ao raciocínio lógico e à leitura. O motivo foi suficiente para levar os reitores a reivindicarem menos questões nos dois dias de prova nacional. "É impossível que os alunos pensem num tempo de apenas três minutos", opinou o professor de biologia Fernando Beltrão, dono do cursinho pré-vestibular Fernandinho & Cia. Adesão - Trinta e cinco das 55 universidades federais do país decidiram utilizar o Enem em seus processos seletivos neste ano. A informação foi repassada pelo MEC ontem, último dia de adesão estipulado para as universidades. Além da UFRPE e da Univasf, outras 24 instituições vão usar o Enem como única avaliação de ingresso nos cursos. O restante vai aproveitar a nota do teste nacional para preencher um percentual específico de vagas. Cada universidade receberá uma quantia extra do MEC pela adesão. O valor não foi divulgado.

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