Flanelinha preso por extorsão- II

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ATUALIZAÇÃO i


Outro flanelinha se fu... Ow, como eu tenho pena desses meninos!!!



Mais um caso de detenção de flanelinha da RMR


Do JC Online
A Polícia Civil registrou, na madrugada deste domingo, mais uma detenção de flanelinha. Duas pessoas que estavam guardando carros foram presas após quebrar o vidro de um veículo para roubar o som.


A investida aconteceu mesmo depois da vítima pagar R$ 10 pela vaga. O crime ocorreu cinco dias depois de um flanelinha ser detido por extorsão no Bairro do Recife, no Centro da capital.


Já a investida deste domingo aconteceu por volta das 3h, ao lado da casa de shows Chevrolet Hall, em Olinda, no Grande Recife, onde estava sendo realizada a festa Chevrolet Indoor.


Policiais militares prenderam o flanelinha Aldo José Filho, 28 anos, e o amigo dele Marcos Chaves Costa Júnior, 20, logo após o furto.


“Os taxistas da área ajudaram e terminamos encontrando a vítima, que veio à delegacia. Dessa forma, autuamos os dois em flagrante por furto qualificado”, explicou o delegado Ednaldo Carvalho, acrescentando que o produto do roubo foi recuperado.


Após serem autuados, os dois seguiram para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.





POST ORIGINAL 24/08


Que boa notícia!!!

Se houvesse 20% de motoristas que fazem como eu e nunca dão dinheiro a essa gente, tudo seria diferente.

A disputa pelas vagas de estacionamento no Bairro do Recife vai além da paciência dos motoristas. A guerra diária motivada pela baixa oferta atinge novos parâmetros com um cenário que se repete em outros bairros da Cidade. Espalhados por todas as vias ou becos do Recife Antigo, os flanelinhas estão presentes e fazem do trabalho um ganha-pão. Porém, para ter acesso a esse dinheiro, a prática do crime de extorsão é uma constante. Como “donos das ruas” eles estabelecem o preço das vagas e até da Zona Azul, que deveria ser comercializada ao preço tabelado de R$ 1.

Para estacionar em algumas áreas é preciso da “permissão” dos mesmos e da aceitação do valor estabelecido para a Zona Azul, que pode chegar a até R$ 10 por bilhete, preço tabelado para um cartão com dez unidades. Flagrado nessa prática, suspeito de tentar extorquir e ameaçar um motorista, o flanelinha Fabrício Barros de Souza, 21, foi detido por volta das 12h30 de ontem, na rua da Moeda. No momento da extorsão, um policial civil, que estava de folga, transitava pela via, e deu voz de prisão a Fabrício. O flanelinha é acusado de ter ameaçado o motorista quando o mesmo tentou estacionar em uma vaga da via.

Segundo Sylvana Lellis, delegada titular da Delegacia da Rio Branco, Fabrício teria cobrado um valor mais alto pelo bilhete. Com a negativa do motorista, ele teria ameaçado a vítima e informado que danificaria o veículo caso ele permanecesse estacionado no local. A versão do flanelinha, que disse trabalhar há mais de três anos na via, divergiu da apresentada pela vítima. “Eu estava trabalhando quando outro flanelinha chegou dirigindo o carro dele. Eu disse que ele não podia estacionar porque era área proibida, e ele teria que colocar em outro lugar. Quando falei isso para esse flanelinha, o dono do carro já chegou gritando, colocando o dedo na minha cara”, disse o acusado, informando que trabalhava nas ruas da Moeda e Mariz e Barros.

Após a prisão, a delegada Sylvana Lellis alertou sobre a importância das denúncias. “Sabemos que essa prática é comum em toda essa área. Mas é importante que as pessoas não tenham medo. Esperamos que esse casos pontuais motivem as outras pessoas a denunciar. Os flanelinhas não têm autorização para vender a Zona Azul e nem de onerar qualquer valor, ao bel prazer, para os bilhetes”, informou a delegada.

De acordo com a policial, os flanelinhas ferem a liberdade dos motoristas. “Eles costumam dizer que são donos de uma área, que as pessoas só podem estacionar se pagarem o valor que eles determinam. Desse modo eles tiram o direito de ir e vir das pessoas. Eles não podem causar danos, problemas ou constrangimentos a quem estaciona nesses locais. Eles não podem fazer nenhum tipo de exigência. As pessoas dão o que quiserem e se quiserem”, explicou a delegada.

Em junho, durante uma reunião com a Prefeitura do Recife, a delegada informou que uma das soluções apontadas foi o cadastramento dos flanelinhas. “A opção era que eles fossem cadastrados. Assim eles poderiam comprar o Zona Azul por um preço mais baixo, e comercializar o bilhete por R$ 1. Qualquer exacerbação acarretaria no cancelamento do cadastro”, relatou.

Porém, a PCR informou que não existe nenhum planejamento para o cadastro dos flanelinhas.  Após a autuação, Fabrício foi encaminhado ao Centro de Triagem, em Abreu e Lima. Se condenado, pode permanecer no Sistema Prisional de quatro a dez anos.

3 comentários:

Anônimo disse...

AS RUAS FORAM LOTEDAS, E QUEM COBRA POR UM "SERVIÇO" NÃO TEM PROCURAÇÃO PARA COBRAR.

Anônimo disse...

EU NÃO ME INCOMODARIA DE PAGAR AOS FLANELINHAS, SE ESSES FDP PELO MENOS HONRRASSEM O NOME DE FLANELINHA E A USASSEM PARA LAVAR O CARRO.

Wagner Rafaell Peixoto disse...

a rua sendo pública, o estacionamento é público. quero ver quem deles vai botar banca pra cima de mim. Quero mesmo ver