Mendonça Filho questiona ao Governo Dilma

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Apesar de o ano ter recém começado, Mendonça Filho já vem se destacando com um dos mais presentes na mídia e no congresso. É isso aí.



O deputado federal Mendonça Filho deu entrada hoje na Câmara dos Deputados, a um requerimento de informação para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sobre o apagão no Nordeste, no qual questiona se a perda de autonomia financeira da Chesf afetou a decisão de investimento em ações estratégicas como a construção de novas linhas de transmissão e sistemas de segurança operacional dessas linhas. “Em dois anos, o País sofreu dois apagões de grandes proporções. O que coloca em xeque a segurança energética e expõe as fragilidades do setor hoje, como a crescente politização da gestão em detrimento da qualificação técnica”, afirmou Mendonça. 

   No requerimento, Mendonça questiona a demora para respostas urgentes e soluções imediatas das autoridades para evitar novos apagões. “Ao invés disso, os milhões de brasileiros que vivem no Nordeste assistiram a autoridades desnorteadas com o fato, tentando minimizar o impacto do blecaute com declarações equivocadas”, criticou. 
   Mendonça Filho apresenta 10 perguntas sobre o cronograma de fiscalização in loco da ANEEL nas concessionárias distribuidoras de energia em todo o País; o volume de energia transportada e de investimentos na transmissão nos últimos cinco anos, no Nordeste e em todo o País; os critérios técnicos estabelecidos para ocupação de cargos de comando – nas suas diversas escalas de gestão - no setor elétrico. 

    A perda de autonomia da Chesf mereceu atenção especial de Mendonça Filho. No documento, o deputado argumenta que para o setor elétrico funcionar em condições ideais é fundamental ter transparência na condução das políticas públicas, principalmente na gestão/controle de empresas da importância e da dimensão da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF). 

   “A Chesf vem sendo esvaziada de suas funções, em prol do suposto fortalecimento da Eletrobrás. A Empresa teve alterado o seu estatuto, o qual submeteu todas as decisões estratégias e de investimentos da empresa à prévia aprovação do Conselho de Administração da Eletrobrás”, lembrou Mendonça. Com base nesse argumento, o parlamentar questiona de que forma a redução de autonomia da Chesf afetou a decisão de investimento em ações estratégicas como a construção de novas linhas de transmissão e sistemas de segurança operacional dessas linhas.

1 comentários:

Anônimo disse...

Mendoncinha deveria questionar o governo coca cola que ta deixando a cidade no buraco.