A queda de Sílvio Costa Filho

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Por Adriano Oliveira


1. Era esperada a queda do secretário de Turismo Silvio Costa Filho. O Jornal do Commercio de modo didático mostrou que shows anunciados não ocorreram. Prefeitos desmentiram a cúpula da secretaria de Turismo. E, em alguns momentos, ela não soube o que dizer para a imprensa. Portanto, a saída de Silvio Costa Filho era esperada.


2. Silvio Costa Filho saiu em razão de não ter encontrado sustentação política na Assembleia Legislativa e no próprio governo. Pelo que me consta, nenhum deputado se pronunciou na defesa do secretário. Nem muito menos a principal liderança do PTB no estado, Armando Monteiro Neto. No governo, Eduardo Campos, inicialmente, deu conotação política ao caso, mas com novos fatos que vieram à tona, o governador decidiu agir. Segundo a imprensa, Eduardo descobriu que não mais podia sustentar Silvio Costa Filho no governo.


3. Órfão de sustentação política, o ex-secretário de Turismo decidiu renunciar a pasta. Na saída elogiou o governo, pois desejou mostrar para a opinião pública que saiu por livre e espontânea vontade. Mas não foi isto que aconteceu. O governador Eduardo Campos optou por não ficar refém das críticas da oposição. Então, decidiu rifar o secretário.


4. Contudo, Silvio Costa Filho saiu de cabeça erguida. A sua nota evidenciou isto. Mas ele precisa olhar para o futuro, pois ele tem futuro como candidato majoritário. Deste modo, ele precisa associar a sua imagem a fatos positivos. É necessário que ele crie identidade junto ao eleitorado. E, talvez, seja adequado ele escolher legenda mais charmosa junto ao eleitor mediano para estar filiado. O ex-secretário de Turismo ainda tem condições de ser opção majoritária em 2012.

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