Falei, se não me engano, no sábado, sobre Marco Maciel, que terá meu voto em 2010 sem dúvidas.
E aí eu, que sou muito curioso, fui ver quem são os financiadores das campanhas de nossos senadores. Acontece que em 2006, tanto Jarbas como Mendonça, que disputou o governo, receberam doações apenas dos diretórios de seus respectivos partidos. Na verdade, os doadores mandam o dinheiro para os partidos e estes para o candidato. É um modo encontrado pelos candidatos e pelas empresas de manterem uma relação mais distante aos olhos do eleitor.
Mas em 2002, Marco Maciel receber, para a campanha, doações das seguintes pessoas e empresas:
VOTORANTM PARTICIPAÇÕES--------------------- S/A 400.000,00
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO--------------------- 64.000,00
BANCO ITAÚ S/A--------------------- 200.000,00
UNIBANCO-UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A--------------- 60.000,00
NAVEGAÇÃO VALE DO RIO DOCE S/A--------------------- 100.000,00
CONSTRUTORA NOBERTO ODEBRECHET--------------------- 100.000,00
BUNGE FERTILIZANTES S/A--------------------- 50.000,00
ACUMULADORES MOURA S/A--------------------- 20.000,00
Já Sérgio Guerra teve apoio das seguintes empresas e pessoas
NAVEGAÇÃO VALE DO RIO DOCE S/A--------------------- 50.000,00
CIMENTO POTY S/A------------------------------------------ 50.000,00
PETRÓLEO IPIRANGA 50.000,00
FREVO BRASIL INDÚSTRIA DE BEBIDAS LTDA.--------------------- 10.000,00
CBPO ENGENHARIA LTDA--------------------- 25.000,00
VICUNHA TÊXTIL--------------------- 100.000,00
COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL--------------------- 248.080,00
Aí fiquei pensando por que bexiga Antônio Ermírio de Moraes, dono do Votorantim, iria fincanciar Marco Maciel. Alguma luz, por favor?
E aí eu, que sou muito curioso, fui ver quem são os financiadores das campanhas de nossos senadores. Acontece que em 2006, tanto Jarbas como Mendonça, que disputou o governo, receberam doações apenas dos diretórios de seus respectivos partidos. Na verdade, os doadores mandam o dinheiro para os partidos e estes para o candidato. É um modo encontrado pelos candidatos e pelas empresas de manterem uma relação mais distante aos olhos do eleitor.
Mas em 2002, Marco Maciel receber, para a campanha, doações das seguintes pessoas e empresas:
VOTORANTM PARTICIPAÇÕES--------------------- S/A 400.000,00
BOVESPA-BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO--------------------- 64.000,00
BANCO ITAÚ S/A--------------------- 200.000,00
UNIBANCO-UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A--------------- 60.000,00
NAVEGAÇÃO VALE DO RIO DOCE S/A--------------------- 100.000,00
CONSTRUTORA NOBERTO ODEBRECHET--------------------- 100.000,00
BUNGE FERTILIZANTES S/A--------------------- 50.000,00
ACUMULADORES MOURA S/A--------------------- 20.000,00
Já Sérgio Guerra teve apoio das seguintes empresas e pessoas
NAVEGAÇÃO VALE DO RIO DOCE S/A--------------------- 50.000,00
CIMENTO POTY S/A------------------------------------------ 50.000,00
PETRÓLEO IPIRANGA 50.000,00
FREVO BRASIL INDÚSTRIA DE BEBIDAS LTDA.--------------------- 10.000,00
CBPO ENGENHARIA LTDA--------------------- 25.000,00
VICUNHA TÊXTIL--------------------- 100.000,00
COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL--------------------- 248.080,00
Aí fiquei pensando por que bexiga Antônio Ermírio de Moraes, dono do Votorantim, iria fincanciar Marco Maciel. Alguma luz, por favor?
3 comentários:
Acorda, Wagner. A Votorantim tem sede em Sorocaba SP, que inclusive, eu conheço, mas tem empresa por todo o País, principalmente, em Pernambuco. Aliás, posso lhe dizer, que tamanho é o Grupo Votorantim. Só para você ter idéia, a maioria de qualquer coisa que você tenha na sua casa, se não foi fabricado pelo grupo, mas, pelo menos, a matéria prima é originária do dele. seja o plástico, alumínio, o ferro, bronze, celulose, elétroeletronicos,tintas, eletricidade, etc., etc. Deu pra enteder? Outra coisa, Marco Maciel é amigo da família Ermírio de Morais e Antonio Ermírio passou um bom tempo em Pernambuco.
É isso que você quer para o Brasil?:Estado de São Paulo registra recorde de roubos
Roubo aumento com Serra.
No primeiro semestre do ano, o Estado de São Paulo registrou 130 mil casos de roubo. Trata-se de um recorde nas estatísticas. Os picos históricos ocorrem tanto nas cidades grandes, como São José dos Campos e Jundiaí, quanto nas médias e pequenas de todas as regiões paulistas. A região de Presidente Prudente - com 53 cidades, 50 delas com menos de 40 mil habitantes - foi onde os registros mais cresceram: 54% em relação ao mesmo semestre de 2008.
Conforme o ranking de roubos feitos pelo Estado, entre os 645 municípios paulistas, cidades com economias ricas e problemas históricos em segurança - como Praia Grande, Diadema, São Paulo, Santo André, São Bernardo, São Vicente, São Caetano, Santos e Campinas - lideram a lista entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. Só 6 dos 73 municípios com essa densidade populacional registraram quedas nos índices de roubos.
Os dados mostram ainda que esse crime aumenta principalmente em cidades antigamente mais calmas e menos populosas. Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, teve o maior crescimento no semestre: 113%. Várzea Grande Paulista e Jandira, segundo e terceiro lugares, também tiveram aumento acima de 100%. Agência Estado
O governador de São Paulo, José Serra, privatizará o pré-sal caso seja eleito presidente da república.
Para Serra, regras do pré-sal não serão definitivas
KENNEDY ALENCAR
colunista da Folha Online
O governo Lula proporá nesta semana uma nova Lei do Petróleo. O objetivo é mudar as regras para a exploração de cerca de 70% do petróleo descoberto na camada pré-sal.
Amanhã, segunda-feira, 31 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende anunciar os projetos do novo marco regulatório para o setor.
A intenção de Lula é aprovar essas regras no Congresso ainda no seu mandato, a fim de carimbar com legitimidade política e jurídica a forma como ele acha que essa riqueza deva ser explorada.
No entanto, o governador de São Paulo, José Serra, tem dito em conversas reservadas que as regras propostas por Lula poderão ser modificadas pelo próximo presidente da República. Ele, Serra, é hoje o principal potencial candidato do PSDB. Aparece como líder em todas as pesquisas sobre a sucessão presidencial de outubro de 2010.
O tucano chega a dizer que, aprovadas as regras propostas por Lula, elas poderiam ser alteradas por medida provisória pelo futuro presidente. Não há decisão tomada, mas Serra cogita mudar as regras, caso seja eleito.
O governador paulista tem simpatia pelo modelo atual, no qual a União, Estados e municípios recebem royalties. Há uma leilão das áreas a serem exploradas, e os vencedores pagam uma parcela ao poder público.
O eixo do projeto de Lula muda a forma de repartir a riqueza. O governo quer ser sócio do óleo cru extraído. É o formato de partilha. A ideia do atual governo é que a União fique com pelo menos 80% do óleo que for retirado dos campos onde há previsões de maior lucratividade e de menor risco. Parece sensato. É o modelo adotado por países que fizeram descobertas da magnitude da brasileira.
Mas é legítimo debater. Tucanos argumentam que a mudança do chamado marco regulatório poderá afugentar investidores privados e deixará a Petrobras com a faca e o queijo na mão. Haverá uma nova estatal para administrar as reservas do pré-sal, mas a extração só poderá ser feita pela Petrobras, de acordo com as regras que serão elaboradas pelo governo.
Ora, é um debate legítimo. O atual governo e o PSDB deveriam expor claramente quais são suas ideias sobre a forma de explorar o pré-sal. O debate está apenas começando do ponto de vista público. Os projetos de Lula vão sair do Palácio do Planalto para chegar ao Congresso Nacional. É uma riqueza imensa que está em jogo. É bom que cada ator político de peso revele suas verdadeiras intenções em relação a ela.
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