Vejam os dados que recolhi, sobre número de votos válidos, totais e dados a candidatos de fora. Peguei números de 2000 até 2008.
2000- Eleição pra Prefeito
46.832 eleitores
36.961 votos totais
33.904 votos válidos
2002- Eleição pra Deputado Estadual
48288 eleitores
36.818 votos totais
33.502 votos válidos
24.685 votos para candidatos dos grupos Mendonça e Cintra
8.817 votos para outros candidatos e/ou legenda (Bruno Araújo, Padre Antônio, etc)
2004- Eleição pra prefeito
51965 eleitores
42.211 votos totais
38.959 votos válidos
2006- Eleição pra Deputado Estadual
52.292 eleitores
41.829 votos totais
37.965 votos válidos
29.006 votos dados a Augusto e a Cintra
8.959 votos dados a outros candidatos e/ou legenda (Adelmo Duarte, Marcos de Jair, etc)
2008- Eleição pra prefeito
53.904 eleitores
44.530 votos totais
40.673 votos válidos.
Vamos pensar um pouco.
Reparem como as eleições de deputado estadual que ocorrem após as eleições para prefeitos têm um eleitorado maior, já que ele cresce todo ano. Mesmo assim, a quantidade de votos totais (soma dos válidos, brancos e nulos) é sempre menor. Por que isso? Porque essas eleições para prefeito mobilizam mais. Trazem mais gente que mora fora, envolve mais, enfim. E isos não ocorre apenas em BJ. Tomei o cuidado de conferir em algumas outras cidades e o fenômeno se repete. Caruaru, São Bento, Santa Cruz, enfim.
Por isso, na eleição de 2002, quando Mendonça foi reeleito pra vice-governadoria e João já era prefeito, o número de votos válidos foi menor do que em 2000 (mesmo havendo mais eleitores), quando João foi eleito prefeito. Cintra venceu Augusto Coutinho por cerca de 1.500 votos.
Nesse ano, foram mais de 8 mil votos pra candidatos que não eram do grupo Mendonça nem do grupo Galvão ou então para as legendas (votos apenas no partido, digitando 2 números em vez de 5).
Já em 2006, na eleição que resultou com a vitória de Eduardo Campos, tivemos também menos votos válidos do que na eleição de 2004, quando João foi reeleito prefeito, mesmo que já existissem mais eleitores. Foram quase 9 mil votos pra candidatos não apoiados por nenhum dos grupos que dominam a cena local (o mais votado desses foi Adelmo Duarte) e para as legendas.
Cintra teve 16.967 votos e Augusto, 12.039.
Bom. Sendo assim, a tendência histórica aponta no seguinte caminho: Em 2010, teremos mais eleitores que em 2008, porém menos votos totais e votos válidos.
2008- Eleição pra prefeito
53.904 eleitores
44.530 votos totais
40.673 votos válidos.
Teremos, assim, entre 55 ou 56 mil eleitores, porém menos de 40mil votos válidos (número de válidos em 2008). Vejam que sempre é assim. Há menos votos válidos na eleição pra deputado do que na eleição pra prefeito anterior. Percebam ainda que além do número de votos válidos ser menor que na eleição de prefeito, pelo menos 8mil votos vão pra candidatos que não pertencem a nenhum dos grupos.
Acredito, portanto, que teremos, no máximo, 40mil votos válidos (já que em 2002, tivemos 33.502; e em 2006, 37.965).
Porém apenas 30mil votos serão dados aos candidatos dos grupos Mendonça e Galvão (em 2002 foram 24.685; e em 2006, 29.004). O aumento nesses votos não será grande, pois o candidato dos Galvão não será o chefe do grupo, o que sempre causa certa baixa no quantitativo de votos.
De forma que candidatos como Esmeraldo, Adelmo Duarte, Silvio Costa Filho e outros, ljuntamente com votos de legenda, devem entre 9 mil e 10 mil votos da nossa cidade.
Ficam então esses cerca de 30mil para João Mendonça e Valdemir Cintra. Esse número, devido à polarização da eleição, que não ocorreu em 2002 e em 2006, quando até os mendoncistas sabiam da vitória de Cintra, esse número pode se expandir a no máximo 34 mil votos.
João já foi deputado por 2 mandatos, prefeito por mais dois. Tem uma capacidade retórica invejável e muitos votos mesmo quando mal avalidado. Imaginem agora, fora do governo, com um deja-vu na sociedade. As pessoas clamam pela volta dele. Não quero entrar no mérito se foi bom ou se foi ruim. Mas que as ruas o chamam de volta às urnas, não se discute.
João, decididamente, não é homem pra ficar com 50% apenas dos 34 mil votos que serão dados aos grupos políticos de BJ.
Valdemir nunca disputou eleição pra deputado. Perdeu mais de 1mil votos pra vereador em 4 anos. Mas por outro lado, é o mais próximo a Cintra Galvão. E não se duvide da capacidade de transferir votos que ele tem.
Ainda que Valdemir tenha 50% desses votos (cerca de 17mil), teria que conseguir uns 8 mil votos fora de Belo Jardim. Não consegue.
João sai daqui com cerca de 20mil votos, e completa sua votação em 2 ou 3 cidades, garantindo sua eleição.
Escrevam e me cobrem. João terá 20mil votos e Valdemir 14 mil votos.
2000- Eleição pra Prefeito
46.832 eleitores
36.961 votos totais
33.904 votos válidos
2002- Eleição pra Deputado Estadual
48288 eleitores
36.818 votos totais
33.502 votos válidos
24.685 votos para candidatos dos grupos Mendonça e Cintra
8.817 votos para outros candidatos e/ou legenda (Bruno Araújo, Padre Antônio, etc)
2004- Eleição pra prefeito
51965 eleitores
42.211 votos totais
38.959 votos válidos
2006- Eleição pra Deputado Estadual
52.292 eleitores
41.829 votos totais
37.965 votos válidos
29.006 votos dados a Augusto e a Cintra
8.959 votos dados a outros candidatos e/ou legenda (Adelmo Duarte, Marcos de Jair, etc)
2008- Eleição pra prefeito
53.904 eleitores
44.530 votos totais
40.673 votos válidos.
Vamos pensar um pouco.
Reparem como as eleições de deputado estadual que ocorrem após as eleições para prefeitos têm um eleitorado maior, já que ele cresce todo ano. Mesmo assim, a quantidade de votos totais (soma dos válidos, brancos e nulos) é sempre menor. Por que isso? Porque essas eleições para prefeito mobilizam mais. Trazem mais gente que mora fora, envolve mais, enfim. E isos não ocorre apenas em BJ. Tomei o cuidado de conferir em algumas outras cidades e o fenômeno se repete. Caruaru, São Bento, Santa Cruz, enfim.
Por isso, na eleição de 2002, quando Mendonça foi reeleito pra vice-governadoria e João já era prefeito, o número de votos válidos foi menor do que em 2000 (mesmo havendo mais eleitores), quando João foi eleito prefeito. Cintra venceu Augusto Coutinho por cerca de 1.500 votos.
Nesse ano, foram mais de 8 mil votos pra candidatos que não eram do grupo Mendonça nem do grupo Galvão ou então para as legendas (votos apenas no partido, digitando 2 números em vez de 5).
Já em 2006, na eleição que resultou com a vitória de Eduardo Campos, tivemos também menos votos válidos do que na eleição de 2004, quando João foi reeleito prefeito, mesmo que já existissem mais eleitores. Foram quase 9 mil votos pra candidatos não apoiados por nenhum dos grupos que dominam a cena local (o mais votado desses foi Adelmo Duarte) e para as legendas.
Cintra teve 16.967 votos e Augusto, 12.039.
Bom. Sendo assim, a tendência histórica aponta no seguinte caminho: Em 2010, teremos mais eleitores que em 2008, porém menos votos totais e votos válidos.
2008- Eleição pra prefeito
53.904 eleitores
44.530 votos totais
40.673 votos válidos.
Teremos, assim, entre 55 ou 56 mil eleitores, porém menos de 40mil votos válidos (número de válidos em 2008). Vejam que sempre é assim. Há menos votos válidos na eleição pra deputado do que na eleição pra prefeito anterior. Percebam ainda que além do número de votos válidos ser menor que na eleição de prefeito, pelo menos 8mil votos vão pra candidatos que não pertencem a nenhum dos grupos.
Acredito, portanto, que teremos, no máximo, 40mil votos válidos (já que em 2002, tivemos 33.502; e em 2006, 37.965).
Porém apenas 30mil votos serão dados aos candidatos dos grupos Mendonça e Galvão (em 2002 foram 24.685; e em 2006, 29.004). O aumento nesses votos não será grande, pois o candidato dos Galvão não será o chefe do grupo, o que sempre causa certa baixa no quantitativo de votos.
De forma que candidatos como Esmeraldo, Adelmo Duarte, Silvio Costa Filho e outros, ljuntamente com votos de legenda, devem entre 9 mil e 10 mil votos da nossa cidade.
Ficam então esses cerca de 30mil para João Mendonça e Valdemir Cintra. Esse número, devido à polarização da eleição, que não ocorreu em 2002 e em 2006, quando até os mendoncistas sabiam da vitória de Cintra, esse número pode se expandir a no máximo 34 mil votos.
João já foi deputado por 2 mandatos, prefeito por mais dois. Tem uma capacidade retórica invejável e muitos votos mesmo quando mal avalidado. Imaginem agora, fora do governo, com um deja-vu na sociedade. As pessoas clamam pela volta dele. Não quero entrar no mérito se foi bom ou se foi ruim. Mas que as ruas o chamam de volta às urnas, não se discute.
João, decididamente, não é homem pra ficar com 50% apenas dos 34 mil votos que serão dados aos grupos políticos de BJ.
Valdemir nunca disputou eleição pra deputado. Perdeu mais de 1mil votos pra vereador em 4 anos. Mas por outro lado, é o mais próximo a Cintra Galvão. E não se duvide da capacidade de transferir votos que ele tem.
Ainda que Valdemir tenha 50% desses votos (cerca de 17mil), teria que conseguir uns 8 mil votos fora de Belo Jardim. Não consegue.
João sai daqui com cerca de 20mil votos, e completa sua votação em 2 ou 3 cidades, garantindo sua eleição.
Escrevam e me cobrem. João terá 20mil votos e Valdemir 14 mil votos.
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