Jarbas declara apoio a Serra, mas nega querer ser vice

sábado, 14 de março de 2009

Notícia do Blog do Jamildo

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) negou hoje que possa sair candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na disputa pela Presidência da República em 2010, em uma eventual aliança PSDB-PMDB. Apesar de declarar apoio ao tucano em uma possível candidatura, Jarbas disse não ter nem 10% de apoio dentro do PMDB e "nem se quisesse" seria candidato a vice. Além disso, apesar das pesadas críticas que tem feito ao seu partido, que acusa de ser fisiológico, descartou a possibilidade de deixar a legenda, a despeito de se sentir desconfortável dentro dela.

"Não, é impossível (ser vice). Mesmo que pretendesse não posso ser porque eu não vou sair do PMDB e o partido não me apoia. Eu não tenho hoje nem 10% de adeptos dentro dele. Essa é uma tese que não prospera", afirmou Jarbas, após participar de palestra Ética, Política e Cidadania, no 1º Encontro Estadual de Agentes Públicos, realizado pelo Instituto do Legislativo Paulista (ILP), em São Paulo. Embora tenha negado a disposição para ser vice de uma eventual candidatura Serra em 2010, o senador admitiu que tem sido sondado sobre a proposta. "Tenho sido perguntado pelas pessoas, têm uns querendo e imaginando. Essa é uma tese incogitável, é impossível."

O senador pernambucano disse que apoiará o governador paulista caso Serra seja confirmado como candidato tucano à Presidência. "Eu defendo Serra. Acho que ele é uma pessoa preparada, um brasileiro capacitado e qualificado para governar o País", afirmou. "Eu já estou articulando dentro do partido. O que eu puder puxar para Serra, eu puxo."

Sem entrar na discussão a respeito da realização de prévias no PSDB, como deseja o governador mineiro Aécio Neves (PSDB), o senador descartou a hipótese de que Aécio deixe o PSDB e passe para o PMDB com o objetivo de disputar as eleições presidenciais de 2010. "Eu não acredito. Se Aécio quer ser candidato a presidente da República, ele não vai entrar em uma legenda que não tem unidade, que não tem conduta uniforme. Como é que ele pode sair do PSDB para vir ao PMDB, onde ele não terá segurança se vai sair como candidato", afirmou

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