Percorrer o lote 1 da transposição do São Francisco em Cabrobó é mergulhar num mundo praticamente fantasma. Os trabalhadores, que antes formavam um formigão humano, sumiram das obras, administradas por um consórcio de três empresas, que dispensou mais de 1,5 mil operários, há cerca de três meses. Encontramos pouco mais de 15 pessoas trabalhando num arqueduto, parte do projeto onde seria necessário pelo menos o triplo.
Na administradora do consórcio, no centro de Cabrobó, ninguém dá informação sobre a marcha lenta da obra nem tampouco no canteiro administrado pelo Exército, este responsável pelo canal de aproximação, ou seja, a principal tomada de água que levará o líquido para quatro Estados do Nordeste, partindo da nascente do rio São Francisco, também em Cabrobó.
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