Mais Marocas

Recebi por e-mail, eviado por Wagner Valentim, já que ainda não tinha, o folder e a programação reformulada. Ainda não ficou claro pra mim quais atrações estarão nos trios. Se é que vai ter trios.

Redenção 2010. Esta festa vai dar o que falar.

Veja a programação completa do palco principal:

08/07 LAÇOS DE MEL
09/07 TRIO E BANDA ASAS DA AMÉRICA / NOVINHO DA PARAÍBA / LUIZ E DAVI
10/07 DETONAUTAS DO FORRÓ / BANDA HAVANA / SAVINHO / LIMÃO COM MEL
11/07 TRIO E BANDA KEKEU / LOS CUBANOS
12/08 BANDA FERNANDO JÚNIOR / ALCYMAR MONTEIRO / FORRÓ DOS PLAYS
13/08 TRIO ASAS DA AMÉRICA / SIRANO SIRINO

FESTA DAS MAROCAS COMEMORA 40 ANOS

Quem discorda da velha máxima que ‘a vida imita a arte’, precisa conhecer Belo Jardim, cidade do agreste pernambucano, que realiza a Festa das Marocas, desde 1970, inspirada na novela Redenção da extinta TV Excelsior.

Exibida entre maio de 1966 e maio de 1968, o folhetim narrava a história de algumas fofoqueiras que faziam das janelas seus ‘tribunais’ particulares de vida alheia.

Já para quem acredita que ‘a arte imita a vida’, as amigas Maria José Lima, Zélia Franklin e Conceição Augusta moravam em um cenário parecido com o da novela e possuíam a vivacidade das personagens da trama. Foi então que resolveram promover o primeiro ‘Forró de Redenção’.

Vida e Arte transformaram a Festa das Marocas em tradição, cujo evento é considerado, pela Lei 13.842, Patrimônio Cultural e Imaterial do estado de Pernambuco desde 2009. Titulo este, somente concedido, a eventos cuja dimensão cultural e econômica já ultrapassou os limites regionais, como o Carnaval de Olinda e o Galo da Madrugada.

A festa, inspirada na rotina das "mexeriqueiras" que, nas janelas, viviam falando da vida alheia, acontece tradicionalmente do mês de julho e transforma a cidade em um centro de cultura popular e música. O evento atrai milhares de pessoas que movimentam o turismo da região e aquecem a economia.

Após décadas de realização ininterrupta, a Festa das Marocas comemora a sua 40ª edição com atrações nacionais e regionais de peso, mas também com a irreverência e alegria ainda presentes nas três idealizadoras da festa, hoje quase centenárias, mas com o mesmo pique de quando, pela primeira vez, se debruçaram na janela e apontaram os dedos para a vida alheia.