Eduardo só funciona na base da pressão

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Na passagem por Canhotinho, cujo editor do blog acompanhou, o Senador Jarbas desceu a lenha no fato de o Governador Dudu Beleza cooptar descaradamente prefeitos e líders da oposição. É na base do tomalá-dá-cá mesmo.

No JC de hoje

CANHOTINHO – Em ato político realizado nesta cidade do Agreste, ontem no final da tarde, o senador e candidato ao governo do Estado Jarbas Vasconcelos (PMDB) disse que o governador-candidato Eduardo Campos (PSB) é “discriminatório e perseguidor”. A crítica veio após o prefeito Álvaro Porto (DEM) afirmar que não recebeu nenhuma ajuda para as vítimas das chuvas e que teve negado o seu pedido de decretação de estado de emergência. Num momento de tensão, a comitiva foi recebida entre vaias e aplausos pelas pessoas que aguardavam a festa de aniversário do prefeito.

“É um governo que discrimina, que persegue, que manda buscar correligionários em troca de obras. Isso tem acontecido sobretudo nos últimos dez dias. É a cooptação descambando para o que existe de pior na política eleitoral. É o toma-lá-dá-cá”, criticou Jarbas.

Para ele, isso anda muito abafado e tem circulado pouco na opinião pública. “Não é a adesão, é cooptação. Chega e diz: ‘você deixa de dar o palanque para o candidato da oposição e nós vamos lhe dar obras’. Acho isso contraditório para quem se diz um super homem”, disparou, completando que Álvaro Porto “é um exemplo de prefeito que não se sujeitou a essa cooptação (do Palácio)”.

Jarbas criticou o fato do governo do Estado não ter atendido ao pedido do prefeito de Canhotinho de decretação de estado de emergência por causa dos prejuízos causado pelas fortes chuvas de junho. “O prefeito quando pede estado de emergência, cabe ao governo apurar. Álvaro é uma pessoa séria e correta e não iria pedir nada de errado. Se pediu era porque precisava de mais agilidade para resolver as coisas”.

Numa referência ao último governo Arraes (1995-1998), o senador insistiu que quando foi governador recebeu o Estado quebrado. “Encontramos o Estado devendo a Deus e ao mundo. Elevamos o Estado, ajeitamos as finanças, investimos em infraestrutura e deixamos o Estado de pé”, enfatizou.

Lembrando e duplicação da BR-232 em sua gestão, Jarbas afirmou que o atual governo não tem nenhuma obra estruturadora e acrescentou que obras como a duplicação da BR-104 não andam por falta de empenho do atual governador. “Não anda porque o governador não acompanha, não vai ao governo federal dizer que as obras estão paradas”.

Jarbas foi a Canhotinho participar da festa de aniversário do prefeito, mas por conta da legislação eleitoral acabou não ficando para assistir ao show da banda Gatinha Manhosa, que aconteceu em uma quadra, logo após o ato político. Quando chegou ao evento, depois dos discursos, a comitiva foi recebida entre vaias e aplausos.

Jarbas e correligionários (a vice Miriam Lacerda, DEM, o candidato ao Senado Raul Jungmann, PPS, e o ex-ministro Gustavo Krause, entre outros) discursaram fora da quadra, na carroceria de uma picape que ficou ao lado de um carro de som. Como a grande massa queria mesmo era ver a banda de forró, pouca gente ouviu os discursos, que em parte foram realizados embaixo de chuva.

Antes de seguir para o Agreste, os candidatos da coligação Pernambuco Pode Mais (PMDB/DEM/PSDB/PPS/PMN) estiveram em almoço promovido pelo deputado estadual Maviael Cavalcanti (DEM) na sede da Associação dos Fornecedores de Cana, no Recife. Hoje, à noite, Jarbas e toda a chapa realiza a primeira grande caminhada em Casa Amarela.

1 comentários:

Anônimo disse...

Jarbas levar uma SURRA tão grande que nunca mais vai esquecer. Tudo na vida tem seu tempo. O dele acabou.