Zé ou João?

terça-feira, 23 de março de 2010

Fiquei de falar sobre um assunto e não o fiz. Lá vai:

A CANDIDATURA DE ZÉ MENDONÇA no lugar da de JOÃO.

Essa hipótese, acreditem vocês, cada dia que passa ganha força nos bastidores. Até o governador acredita nela. E é por isso que poucos de vocês sabem disso. Porque a conversa se restringe a bastidores e é assunto proibido na cozinha do Democratas em BJ.

Por que tirar João e Colocar Zé?

Por conta de processos não é. Ninguém na vida tem mais processos que Cecílio, e será candidato (assim dizem).

Primeiramente porque Zé Mendonça é vaidoso e não se enxerga o deputado levando os netos ao shopping para brincar em parquinhos. Zé Mendonça respira política e deve desejar ter um cargo até seu último dia de vida.

Segundamente e principalmente porque é o seu nome o único capaz de unir os subgrupos do DEM em nossa cidade. Subgrupos sim. O prefeito Marco Coca-Cola mesmo não querendo admitir gerou um racha no partido entre os que não engolem João Mendonça (capitaneados por Joelma, Ricardo Nunes, etc) e os que sentem falta de João (os que tinham supersalários e não têm mais).

Acreditem: sendo João o candidato, Coca-Cola apóia e vota. Mais tão engajado como Mendoncinha foi engajado na campanha de Alckmin em 2006, vocês lembram?
Vota, mas faz corpo mole. Vota, mas diz que vai governar a cidade e não fazer campanha política.

Já se for Mendonção, aí não. Todos caíram em campo engajados e satisfeitos da vida.
Só que isso trará, em longo prazo, uma situação muito complicada para o DEM na cidade, sobretudo ao clã Mendonça.

Mendoncinha não tem planos de voltar a ser um político genuinamente belojardinense. Augusto Coutinho está se asfatando da cidade devido à candidatura do cunhado. Mendonção, mais dias ou menos dias, irá dar água às más rãs. E aí, minha gente, se João Mendonça não for candidato a deputado este ano, também não será a prefeito em 2012 (porque será o terceiro na preferência atrás do tio e do atual mandatário Coca-Cola). Se isso acontecer, ou o grupo vai ter que fabricar entre os parentes um novo nome (Vinicíus Vilaça já será maior de idade e é doido pra entrar na política), ou apoiar nomes que não sejam da família (Claudiane, Wilsinho, Coca-Cola, Wagner Peixoto- hahaha)

Bom. É isso. Não sei o que vai acontecer, nem vou arriscar um prognóstico, pra evitar que o povo diga que eu afirmei algo que não afirmei, né?

2 comentários:

Anônimo disse...

Serra terá que devolver dinheiro desviado da saúde

“Até o próximo dia 29/03, o governo Serra terá de devolver ao Fundo Estadual da Saúde os recursos destinados ao SUS e desviados para contas em nome do tesouro. A ordem é dos Ministérios Públicos do Estado de São Paulo e Federal, que publicaram uma recomendação aos secretários de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, e da Fazenda, Mauro Ricardo Machado Costa. O documento é uma reação tardia a dez anos de representações e denúncias de desvio e não aplicação dos recursos mínimos na saúde – estabelecido em 12% do orçamento estadual – feitas pela bancada do PT na Assembleia Legislativa e também por entidades do setor.
Além de devolver os recursos depositados na conta única do Estado, gerenciada pela Secretaria da Fazenda, o governo de SP terá de enviar mensalmente a documentação relativa à movimentação dos recursos do SUS ao Conselho Estadual de Saúde – o que não vem sendo feito – a fim de permitir a fiscalização. O desvio de verbas foi comprovado pela auditoria realizada em 2009 pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) em todos os Estados da Federação. Somente nos anos de 2006 e 2007 (Alckmin/Serra), o valor chegou a R$ 2,1 bilhões. Parte do dinheiro estava em contas ou aplicações financeiras em nome do Tesouro Estadual. Entre 2001 e 2009, os gastos indevidos somaram aproximadamente R$ 5,7 bilhões, valor suficiente para construir 114 hospitais.
Atualmente existem trinta ações em curso, que buscam explicação para aproximadamente R$ 1 bilhão dos recursos do SUS – alocados em nove secretarias que não a da Saúde – entre elas uma ação popular de 2004. Houve decisão judicial parcial e provisória favorável à ação. Em fevereiro de 2006, deputados do PT e sindicalistas protocolaram no Ministério Público de São Paulo uma representação contra o então governador Geraldo Alckmin (PSDB), acusado de deixar de aplicar na Saúde, desde 2001, cerca de R$ 2 bilhões.”

coruja disse...

Tanto faz, Zé Mendonça ou João Mendonça. O importante é não deixar se eleger Valdemir Cintra ou Douglas Cintra, ou Cecílio Galvão. Aliás, quem foi que disse que Valdemir vai ser eleito deputado estadual? Quem foi, quem foi???