Leiam coim atenção. Aliados do governo, Tremei!
Demorou e ainda falta um "sim" definitivo, sem meias palavras. Mas a oposição ao governador Eduardo Campos (PSB) teve um motivo para sair do fim de semana em estado de graça, ou pelo menos quase.
Embora o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) tenha feito críticas ácidas ao governador José Serra (PSDB), exigindo que ele assuma de vez a candidatura presidencial, seus aliados viram a cobrança como um sinal positivo. Para os jarbistas, a pressa do senador mostra que ele pretende concorrer ao governo do estado contra seu maior rival, o neto de Miguel Arraes. Ao pedir agilidade no anúncio de Serra, Jarbas quer tempo para que a oposição nacional e estadual se organizem. A eleição pela frente, afinal, é contra dois pupilos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT): a ministra Dilma Rousseff para presidente e Eduardo Campos para reeleição.
Presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra disse que Jarbas "nunca foi tão claro" como agora, ao dizer, em entrevista ao Jornal O Globo, que a demora de Serra se transformou num problema para os palanques estaduais. "Mais claro, impossível. Jarbas só está esperando que Serra anuncie a candidatura", declarou, acrescentando que o peemedebista não vai desistir do embate com Eduardo, mesmo correndo os riscos de toda eleição. "Não temos medo de comparação entre o nosso governo e o de Eduardo", destacou.
Embora seja um dos articulistas da campanha presidencial da oposição, Sérgio Guerra concordou com Jarbas, quando ele disse que os oposicionistas estavam desorganizados e que Serra não poderia esperar mais. "A fala foi politicamente correta e oportuna. Ele tem influência sobre Serra e falou o que todos os partidos da oposição queriam falar. A oposição não poderá se organizar se não tiver clareza do projeto. Não temos plano B", ressaltou.
Sérgio Guerra afirmou que, ainda nesta semana, tem um jantar agendado com o presidenciável para colocar os pingos nos "is". Ele garantiu que não falou com Serra depois da entrevista de Jarbas, nem tão pouco com o governador mineiro, Aécio Neves. Sobre Aécio, no entanto, Guerra pisou em ovos. Questionado se concordava com Jarbas quando este último frisou que Aécio deveria recuar e aceitar disputar a vice-presidência ao lado de Serra, o presidente tucano preferiu silenciar. "Sobre vice, tratamos depois", observou.
Líder da minoria na Câmara dos Deputados, André de Paula (DEM) declarou que, após ler a entrevista, percebeu que "a coisa já estava resolvida" sobre a candidatura de Jarbas. O deputado frisou, no entanto, que ninguém pode cobrar pressa em relação ao peemedebista. "Jarbas é muito claro, muito transparente. Ele afirmou que só faria o anúncio se estivesse vinculado ao projeto nacional. Jarbas não teme disputa. Sempre concorreu em situações adversas, imprevisíveis. É um homem de enfrentar desafios. A única vez que disputou uma eleição fácil foi em 2002".
Demorou e ainda falta um "sim" definitivo, sem meias palavras. Mas a oposição ao governador Eduardo Campos (PSB) teve um motivo para sair do fim de semana em estado de graça, ou pelo menos quase.
Embora o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) tenha feito críticas ácidas ao governador José Serra (PSDB), exigindo que ele assuma de vez a candidatura presidencial, seus aliados viram a cobrança como um sinal positivo. Para os jarbistas, a pressa do senador mostra que ele pretende concorrer ao governo do estado contra seu maior rival, o neto de Miguel Arraes. Ao pedir agilidade no anúncio de Serra, Jarbas quer tempo para que a oposição nacional e estadual se organizem. A eleição pela frente, afinal, é contra dois pupilos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT): a ministra Dilma Rousseff para presidente e Eduardo Campos para reeleição.
Presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra disse que Jarbas "nunca foi tão claro" como agora, ao dizer, em entrevista ao Jornal O Globo, que a demora de Serra se transformou num problema para os palanques estaduais. "Mais claro, impossível. Jarbas só está esperando que Serra anuncie a candidatura", declarou, acrescentando que o peemedebista não vai desistir do embate com Eduardo, mesmo correndo os riscos de toda eleição. "Não temos medo de comparação entre o nosso governo e o de Eduardo", destacou.
Embora seja um dos articulistas da campanha presidencial da oposição, Sérgio Guerra concordou com Jarbas, quando ele disse que os oposicionistas estavam desorganizados e que Serra não poderia esperar mais. "A fala foi politicamente correta e oportuna. Ele tem influência sobre Serra e falou o que todos os partidos da oposição queriam falar. A oposição não poderá se organizar se não tiver clareza do projeto. Não temos plano B", ressaltou.
Sérgio Guerra afirmou que, ainda nesta semana, tem um jantar agendado com o presidenciável para colocar os pingos nos "is". Ele garantiu que não falou com Serra depois da entrevista de Jarbas, nem tão pouco com o governador mineiro, Aécio Neves. Sobre Aécio, no entanto, Guerra pisou em ovos. Questionado se concordava com Jarbas quando este último frisou que Aécio deveria recuar e aceitar disputar a vice-presidência ao lado de Serra, o presidente tucano preferiu silenciar. "Sobre vice, tratamos depois", observou.
Líder da minoria na Câmara dos Deputados, André de Paula (DEM) declarou que, após ler a entrevista, percebeu que "a coisa já estava resolvida" sobre a candidatura de Jarbas. O deputado frisou, no entanto, que ninguém pode cobrar pressa em relação ao peemedebista. "Jarbas é muito claro, muito transparente. Ele afirmou que só faria o anúncio se estivesse vinculado ao projeto nacional. Jarbas não teme disputa. Sempre concorreu em situações adversas, imprevisíveis. É um homem de enfrentar desafios. A única vez que disputou uma eleição fácil foi em 2002".
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