Prefeitura esqueceu da Nivaldo Jatobá

sexta-feira, 28 de agosto de 2009


Minha gente,

Vocês lembram de um grupo de música chamado Orfeã de Cordas Nivaldo Jatobá?

Esse grupo de nossa cidade já esteve na mídia nacional, em plena Rede Globo, nos programas de Faustão e de Ana Maria Braga.

Esse grupo já foi tido como “o maior orgulho de BJ nos últimos anos”.

Fui aluno do grupo bem no seu início, quando ainda nem se chamava Nivaldo Jatobá.

Professor Nido era quem tentava fazer-me dedilhar alguns acordes no violao. Foram meus colegas lá Napoleão e Nikolas Ramalho, Miguel filho de Dim da serigrafiae outras tantas pessoas.

Custava se não me engano, 15 reais por mês. Funcionava na Rua Germiniano Maciel, próximo ao colégio Adventista. Depois mudou pra Rua 10, depois pra praça dos Eucaliptos..e foi mudando, mudando, até passar a ter uma ajuda de custos por conta da prefeitura. A partir daí, não cobrava mais dos alunos e passou a dar chance à pessoas mais carentes.

Parecia a relização dos sonhos de todos que estavam, ali.

Em pouco tempo, lá estava nas tardes de domingo ou nas manhãs da Globo.
E o que poderia e deveria ter sido um retorno da nossa cidade a BELO JARDIM TERRA DE MÚSICOS, não passou de um arranque.

Nido foi embora. Em seu lugar, um bom amigo meu, Dobinha, assumiu as aulas. Morando em Recife, vinha toda quinta a BJ para ministrar as aulas e manter o grupo vivo.

Mas o governo atual, segundo me relatou o próprio Dobinha, não lhe dá condições de trabalho, e ele se viu obrigado a deixar o grupo Nivaldo Jatobá.

Hoje, quem souber a quantas anda a Orfeã de Cordas ganha uma mariola.

Por favor, pessoas próximas ao prefeito ao à secretaria de cultura (aliás, isso existe?), alguém diga a eles, já que não tenho canal direto com ele mais, que ajude a esse grupo. Que financie uma ajuda de custo ou que reveja a que já existe.


Soube que a Prefeitura manda, por mês, 10.000 “pilas” pra Fundação belo Jardim, que é quem mantem a Nivaldo Jatobá. Mas algo existe de errado nisso aí. O dinheiro não está chegando ao grupo. Não sei se “some” no caminho da prefeitura pra fundação ou da fundação pra Nivaldo Jatobá.


Se a importância social, cultural do grupo não for suficiente, digam que dá votos manter um grupo como aquele na cidade. Pode ser que assim se anime a ajudar o grupo a seguir existindo. Aliás, alguém sabe se João Mendonça, filho do nome da escola, ajuda o grupo? Não seria má ideia.

Uma pena.
E vocês, o que acham?

6 comentários:

The Fly disse...

Belo Jardim Terra de Músicos desamparados, sem assistência e muito blablablá. O poder público e a sociedade só têm conversa, mas se orgulha quando alguém ligado a música aparece na televisão. Mas eu gostaria de saber:
1. Por que Nido saiu? Falta de dinheiro não foi, pois você está dizendo que a Fundação de Belo Jardim recebe 10 mil reias por mês;
2. Mas, o que estão fazendo com esse dinheiro? Será verdade, mesmo, que a prefeitura manda essse valor mensalmente?
3. Nido tem um método excelente para ensinar música, prova é, são os ótimos músicos que estão por aí se apresentando em Belo Jardim e no Brasil;
4.Será que João Mendonça irá deixar acabar a Orfeã de Cordas que leva o nome de seu genitor?
5.A Prefeitura deveria ajudar as Bandas de Músicas de Belo Jardim mais efetivamente, através da Secretaria de Cultura. Conseguir instrumentos através do governo federal, das Fundações Banco do Brasil, Roberto Marinho e outras;
6. Belo Jardim tem em torno de 200 artistas plásticos e muito bons, mas não recebem apoio nenhum do governo municipal, através da sua Secretaria de Cultura. Mas a Secretaria de Cultura, se é a que dona Conceição é Secretária, só sabe fazer plantios de árvores, arbustos e outras plantas inadequadamente, porque não entende de jardinagem e nem tampouco de paisagismo. Bom, vou ficar por aquí, porque já estou ficando com raiva...

Anônimo disse...

O Serra trouce o chefe da cenzala da educação para o ESP , para piorar era sò,
o que faltava . O Paulo Renato fez com a educação Nacional o que os escravo-
cratas fizeram com os negros nas cenzalas . Matriculou as crianças nas salas
de aulas sem se importar com a infra-estrutura das escolas ,isto é, para enga_
nar o povo brasileiro . Sem qualidade nenhuma , assim como eles fizeram com
os presìdios do Estado de Sâo Paulo , marcas administrativa do Demo e PSD -
B. Caramba , como eles sâo cara de pau em excessoooooooooooooooooooo !
Tenho uma filha de quatorze anos estudando na escola estadual ,e ,conheço a
escola , não tem laboratório de informatica , biblioteca prècaria,os Professores
desmotivados,tudo culpa de um governo Neo-Liberal. Haja saaaaaaaaaaaco!

The Fly disse...

As coisas inportantes, socialmente falando, estão acabando na mão de Marco. Senão vejamos: João Mendonça deixou 30 computadores no Belo Jardim.com da Geminiano Maciel funcionando com 270 alunos, acima de 14 anos, nos três turnos,de segunda à sexta-feira, 90 alunos crianças no sábado,sendo 60 pela manhã e 30 à tarde e também aos sábados, à tarde, em torno de 15 anciãos de uma instituição, aqui, de Belo Jardim.Deixou, também, o Belo Jardim.com da Cohab I com 90 alunos nos três turnos, além de mais de 600 pessoas na espera para fazer o curso de informática nos dois belojardim.com, que além de ser inclusão digital, é inclusão social, também. Deixou, no Santo Antonio o belojardim.com todo equipado com 10 computadores de última geração e internet com banda larga e infelismente não está funcionando nos três turnos e quando se passa por lá, dá pra ver que não está completo o número de alunos, ou seja está ocioso, o que é um absurdo. E mais, João deixou tudo pronto para ser inaugurado. Marco inaugurou, tudo bem, mas tirou a placa anterior com o nome de João e do Secretário na época, Pedro Taboquinha e fêz nova placa. Quer dizer, gastou-se mais dinheiro do erário e mostrou que tem excesso de vaidade. Agora, eu pergunto, onde estão os computadores do belojardim.com - Centro que eram tão úteis para a sociedade necessitada de Belo Jardim?

Anônimo disse...

Tucanos gastam US$ 1 bi do Estado para entregar Metrô

Consórcio escolhido na “audiência publica”, realizada a portas fechadas de madrugada, terá o lucro garantido por três décadas. Em caso de prejuízo, o Estado, ou seja, o povo paulista, ficará obrigado a pagar a diferença

A entrega da Linha 4 do Metrô da capital paulista para grupos multinacionais se configurou em mais um ato ilícito do governo tucano contra o patrimônio público e contra os cofres do Estado. Na madrugada do dia nove, antes do sol nascer, precisamente às 5 horas, representantes da empresa e do governo estadual - designados pelo candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin - encontraram-se na sede da Companhia do Metropolitano com os grupos interessados em açambarcar o patrimônio, e escolheram o “Consórcio MetroQuatro” para receber de mão beijada a linha 4 do mais eficiente, além de lucrativo, meio de transporte de São Paulo.

ASSALTO

O crime, além de ter sido cometido na calada da noite, envolve, só na fase de construção da Linha 4, nada menos do que US$ 1 bilhão de dinheiro público. Dinheiro esse que pertence a ninguém menos do que cada um dos cidadãos paulistas. O encontro no escuro foi chamado pelos privatistas tucanos de “audiência pública”. Se realmente era uma “audiência pública”, por que foi feita às pressas, na calada da noite, às vésperas das eleições, sem a devida divulgação nos meios de comunicação, sem que nenhum cidadão soubesse?

Anônimo disse...

Procurado pela reportagem da Hora do Povo para responder a estas perguntas, o presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Luiz Carlos Frayze David, não atendeu à ligação telefônica. De acordo com a Federação Nacional dos Metroviários, a convocação da “audiência pública” constou apenas da edição do Diário Oficial um dia antes, aos 8 de agosto.

A entidade denunciou ainda que o advogado do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Dr. Paulo Cunha, foi proibido de entrar na sala da “audiência” para acompanhar o processo. Além disso, a diretoria do Sindicato e da Federação, que se dirigiu para o local do crime para protestar, foi também impedida de entrar no local, além de sofrer ameaça de prisão.

O fato da entrega ter sido realizada a pouco menos de 2 meses das eleições, às pressas, também chama a atenção. Conforme já havia denunciado o deputado Simão Pedro (PT-SP), “os tucanos precisam de caixa, e um processo de concessão e venda de patrimônio pode ajudar, mas eles podem se desgastar junto à opinião pública. Temos que aproveitar esse período para não deixá-los avançar nesse processo. Nosso papel é denunciar, pois, por este ser um ano eleitoral, os tucanos podem sair do governo e perder a chance de vender os ativos do Estado”.

Caso a Justiça não suspenda a entrega – está em curso uma ação popular contra a privatização – o “Consórcio MetroQuatro” ficará livre para lucrar as burras com a exploração da Linha 4 nos próximos 30 anos. Pelo esquema tucano, o governo do Estado vai financiar 73% da obra, com US$ 1 bilhão. Já o consórcio “escolhido” terá que gastar apenas US$ 340 milhões com a compra de trens, trilhos e alguns equipamentos.

Mas não para por aí. Além de lucrar com a venda de bilhetes, o consórcio vai embolsar todo dinheiro arrecadado dos empreendimentos presentes nas estações e em seus arredores, como o aluguel dos espaços publicitários, lojas, estacionamentos e shoppings.

O denominado “MetroQuatro” tem entre seus principais integrantes um já conhecido grupo. A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), com 68% de participação, é formada por empreiteiras e o grupo estrangeiro Brisa, de Portugal. Eles estão entre os agraciados com a privatização de rodovias no país, explorando a Ponte Rio-Niterói (RJ), NovaDutra (SP/RJ), ViaLagos (RJ), RodoNorte (PR), AutoBAn (SP) e ViaOeste (SP). Lembrando que, desde que foram doadas, os novos donos promoveram uma proliferação escandalosa dos pedágios além dos aumentos explosivos das tarifas. Tudo isso com total incentivo do desgoverno tucano.

Com 30%, aparece o Montgomery Participações S.A.- ligado a um banco estrangeiro, o Banif, que tem sua sede em Funchal, na Ilha da Madeira, em Portugal. O restante é dividido entre Benito Roggio Transportes, que explora o Metrô de Buenos Aires depois da privatização, e a francesa RATP Développement S.A. O grupo argentino ficou marcado por promover demissões em massa entre os metroviários do país vizinho, e tem como sócios as norte-americanas Burlington e Morrison Knudson.

A Linha 4 está em construção desde o ano passado, e terá em toda sua extensão 12,8 quilômetros subterrâneos e 11 estações. Seis delas estarão em operação em 2008. A linha vai ligar o centro da capital paulista à Vila Sônia, na zona Sul, além de se integrar às demais linhas do Metrô e à Linha 7 – Celeste da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A estimativa é de que por dia atenda a 940 mil usuários.

Wagner Rafaell Peixoto disse...

Aonde vc quer chegar com tudo isso?